As mídias sociais trouxeram uma revolução para o marketing. Elas não são apenas uma nova maneira de as pessoas se relacionarem entre si, mas também com as marcas — com uma proximidade que o marketing nunca experimentou antes.

Hoje os consumidores têm voz. Eles podem se manifestar a qualquer momento sobre as marcas nas redes sociais e alcançar milhares de pessoas. Eles curtem, comentam e compartilham as publicações das marcas, seja para elogiar, reclamar, tirar dúvidas ou resolver problemas. Assim, exigem que as empresas tenham uma postura mais ágil, transparente e interativa.

Ao mesmo tempo, as mídias sociais também representam uma grande oportunidade de aumentar o alcance e o engajamento das marcas com os seus públicos. São espaços de conversa e interação, em um tom mais informal que qualquer outra mídia, que permite ganhar a confiança e a simpatia das pessoas.

Portanto, as redes sociais não servem apenas para você publicar as fotos do seu aniversário ou saber o que seus amigos estão fazendo. Para as empresas, elas são uma importante ferramenta de marketing!

A seguir, você vai entender melhor o que são as mídias sociais e como elas se consolidaram nos últimos anos.
Se você quiser seguir carreira nessa área, saiba também como é o mercado de trabalho e as possibilidades de cursos. Acompanhe agora para saber tudo!

Aplicativos de redes sociais

Foto mostrando os aplicativos de redes sociais mais usados. (Fonte: Publicitários Criativos)

O que são mídias?

Para você entender o que são mídias sociais, vamos começar falando sobre o que são mídias. Esse termo vem do latim “media”, plural de “medium”, que significa “meio”. Ao longo do século 20, essa palavra foi associada aos meios de comunicação de massa que estavam se popularizando, como a televisão, o rádio e as revistas.

Assim, a palavra “mídia” passou a designar os aparatos utilizados como meios de comunicação social, que servem para intermediar a transmissão de mensagens entre emissores e receptores, seja para propagar notícias, seja para divulgar marcas e produtos.

Estes são alguns exemplos de mídias:

  • Livros;
  • Jornais;
  • Televisão;
  • Revistas;
  • Rádio;
  • Outdoors;
  • Folders;
  • Sites;
  • Blogs;
  • E-mails;
  • Redes sociais.

Para o marketing, mídias são meios de promover uma marca ou produto junto ao público-alvo, correspondendo ao P de Promoção dos 4 Ps da publicidade (ou mix de marketing). Mas se considerarmos as novas tecnologias, o papel da mídia se amplia: ela não é apenas parte da Promoção, mas também da Praça (quando o usuário compra um produto nas redes sociais, por exemplo) e até do Produto (quando a interação com outros usuários transforma a experiência de um produto, por exemplo).

4ps da publicidade

Imagem mostrando os 4Ps da publicidade. (Fonte: Ibmex)

No meio publicitário, “mídia” nomeia também o setor e o profissional que definem os espaços de veiculação de uma campanha.

Em todos esses contextos, entende-se que esse termo se refere a canais de intermediação entre um interlocutor (uma marca, por exemplo) e o público.

Perceba também que as mídias estão sempre ligadas à tecnologia. Quando surge um novo dispositivo, canal ou formato, surge também uma nova oportunidade de mídia para a comunicação entre organizações e seus públicos.

Foi assim, por exemplo, quando surgiu a imprensa, e logo depois os jornais se tornaram um espaço de comunicação e publicidade. Mais recentemente, vimos o surgimento dos smartphones e, com eles, novos espaços de mídia em aplicativos para celular. E foi assim também com o surgimento das redes sociais, que se tornaram mídias para as empresas.

O que são mídias digitais?

Dentro das mídias, encontram-se hoje as mídias digitais. Muitas vezes, esse termo é usado como sinônimo de “novas mídias” ou “mídias online”, em oposição às mídias tradicionais ou analógicas, que são usadas como meios de comunicação de massa, como jornais, revistas, rádio e TV.

Tecnicamente, as mídias analógicas precisam de suportes físicos para transmitir informações. Já as mídias digitais convertem as informações para um sistema binário, o que permite que elas sejam armazenadas, visualizadas e transmitidas por computadores e dispositivos, com qualidade e facilidade.

Se a explicação técnica é um pouco complicada, fica mais fácil entender o que são mídias digitais mostrando alguns exemplos que certamente estão no seu dia a dia:

  • Sites;
  • Blogs;
  • Redes sociais;
  • Mecanismos de busca;
  • Aplicativos de celular;
  • Áudios em MP3;
  • E-books;
  • Jogos eletrônicos;
  • Softwares.
Ilustração de diversas formas de marketing digital

Imagem ilustrativa sobre as diferentes estratégias nas mídias sociais. (Fonte: Mcadigital)

Entenda, porém, que mídias online e mídias digitais não são sinônimos. Enquanto mídias online exigem uma conexão com a internet para serem acessadas (como sites, blogs e redes sociais), muitas mídias digitais podem funcionar offline (como jogos eletrônicos e e-books).

Mas foi com o surgimento da internet que o marketing viu surgir uma área que transformou a sua forma de atuação: o marketing digital. Essa área trata do uso da tecnologia digital em todos os processos do marketing, desde as pesquisas de mercado e criação de estratégias até a operacionalização das ações junto ao público-alvo. E é nesse último processo que as mídias digitais cumprem seu papel como meio de comunicação e relacionamento com os públicos.

Perceba, então, que as mudanças da tecnologia, das mídias e dos comportamentos sociais andam junto com as transformações do marketing. Por isso, podemos dizer que as mídias digitais revolucionaram as relações entre marcas e consumidores.

O que são mídias sociais?

Chegamos, então, às mídias sociais. Elas são um dos tipos de mídias digitais que, por sua vez, estão entre as mídias em geral, como vimos até agora. Portanto, elas também são uma importante ferramenta do marketing, especialmente do marketing digital.

Mídias sociais são espaços de comunicação, publicidade e, em alguns casos, até de venda. Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn, Pinterest e qualquer outra rede social que possa existir são criadas como ferramentas de relacionamento entre as pessoas. Elas servem para os usuários publicarem fotos, interagirem com amigos, trocarem opiniões e se informarem.

Porém, redes sociais também são negócios, que precisam de renda para sobreviver, crescer e competir. Por isso, elas também precisam que as marcas estejam lá para comprar publicidade, em troca de maior alcance e engajamento. Então, para as empresas, as redes sociais se tornaram grandes oportunidades de mídia para se conectar com os seus públicos.

Conectividade em mídias sociais

Foto mostrando a conectividade das mídias sociais. (Fonte: Nota10)

O modelo de negócios das mídias sociais oferece espaços de publicidade paga, como posts patrocinados e banners. Mas nem toda mídia social é paga — também é possível fazer isso de forma orgânica, com as publicações regulares na timeline e em grupos ou com a troca de mensagens diretas com os usuários.

As mídias sociais, no entanto, exigem uma postura diferente das marcas em relação a outros tipos de mídia. Elas não podem ser entendidas como uma comunicação de via única — como se a marca falasse e o consumidor apenas ouvisse, como nos anúncios de TV e jornal, por exemplo.

Sabemos que nas redes sociais não é assim! Por lá, o canal de comunicação é aberto para os dois lados. As marcas podem publicar o que quiserem, mas os consumidores também podem reagir na mesma hora com a resposta que quiserem. E isso exige que as marcas estejam dispostas a dialogar, sendo mais transparentes e interativas.

Como dissemos, as redes sociais são criadas para que as pessoas interajam entre si. Então, as marcas precisam assumir uma postura humana para também interagir com os usuários.

Qual é a diferença entre mídias sociais e redes sociais?

Esta é uma dúvida bastante comum. Os dois termos são usados como sinônimos, mas existem diferenças.

Redes sociais sempre existiram, mesmo antes da internet. São as nossas redes de relacionamento: família, amigos, colegas da escola ou de trabalho, por exemplo.

Facebook, Instagram e LinkedIn, por sua vez, são plataformas de redes sociais, ou seja, espaços que promovem os relacionamentos, por meio da troca de conteúdos e mensagens virtuais.

Essas redes sociais, atualmente, assumem funções. Elas podem ser usadas para propagar informações, disseminar campanhas e, como vimos, promover marcas e produtos. É dessa forma, portanto, que as redes sociais assumem o papel de mídias sociais, como meios de comunicação entre as pessoas e entre as marcas e seus públicos.

História das mídias sociais: como essa área evoluiu nos últimos anos?

As redes sociais fazem parte da vida das pessoas. Antes de serem ferramentas de marketing, elas são plataformas que conectam usuários, sejam eles familiares, colegas, amigos próximos ou conhecidos que não se veem há muito tempo. Por isso, a história das redes sociais se mistura com a história das pessoas.

Além disso, a história das redes sociais se mistura também com a evolução do marketing, que precisou se adaptar a esse novo tipo de mídia para se conectar com os consumidores. Então, vamos ver agora como essas mídias evoluíram ao longo do tempo.

Embora o Facebook seja a rede social mais usada atualmente, com mais de 2 bilhões de usuários, a história das mídias sociais começa bem antes dele. Pode-se dizer que a construção de plataformas de sociabilidade já existe desde que a internet veio ao mundo!

Mark Zuckerberg, criador do Facebook

Jovem Mark Zuckerberg sendo fotografado 3 meses antes de lançar o Facebook. (Fonte: CNBC)

Anos 90: o surgimento das comunidades virtuais

Talvez a primeira comunidade virtual que se pareça com as redes sociais que temos hoje tenha sido o Classmates.com, criado em 1995. O objetivo do site era permitir que os usuários encontrassem colegas antigos de escola, faculdade e trabalho, além de marcar encontros com eles.

Em 1997, surgiu outra rede social precursora, a Six Degrees, que permitia a criação de perfis, listas de amigos e afiliação com instituições de ensino em um só site. Porém, a web ainda engatinhava, com bem menos usuários do que tem atualmente, e essas iniciativas não deslancharam.

Foi diferente, porém, com o Friendster, criado em 2002. Essa foi a primeira rede social a alcançar popularidade, especialmente nos Estados Unidos — foram 3 milhões de usuários em apenas 3 meses. No ano seguinte, várias redes sociais populares seriam criadas, como o LinkedIn, o MySpace e o hi5.

Web 2.0

Mas o que explica essa explosão na criação de redes sociais? A partir de 2001, um novo termo passou a ser usado para designar uma segunda geração de serviços na internet: a “Web 2.0”, proporcionada por evoluções tecnológicas que permitiram a criação de sites mais dinâmicos e interativos.

Web 1.0: HTML estático, sites em hipertexto com imagens, tabelas e conteúdos postados apenas pelos seus proprietários, às vezes conectados a bancos de dados.

Web 2.0: HTML dinâmico, com tecnologias como javascript e ajax, que transformaram os sites da Web em verdadeiros aplicativos, permitindo a publicação de conteúdos pelos próprios usuários e grande riqueza de interatividade e funcionalidades.

Com essa mudança, o modelo de negócios das empresas virtuais precisou se adaptar à popularização da internet e passou a adotar a colaboração e a interatividade como norteadores. Usuários comuns passaram a ter participação na construção da web, o que abriu as portas para as redes colaborativas, em que eles próprios podiam contribuir, comentar, avaliar e publicar conteúdos. Assim, as redes sociais se popularizaram.

Foi assim também que o marketing passou por uma transformação. Se antes o consumidor estava distante, ele passou a conversar diretamente com as marcas. Se antes ele era passivo, ele passou a ter voz e exigir que as marcas sejam mais transparentes. Se antes havia uma hierarquia das empresas sobre os consumidores, a relação se inverteu: eles passaram a ter o poder, enquanto as marcas tentaram encontrar caminhos para conquistar a sua confiança.

Crowdsourcing

É nesse contexto que a noção de crowdsourcing se fortalece. Esse termo se refere ao poder da comunidade: trata-se de um modelo de criação que usa o conhecimento coletivo para desenvolver soluções e produtos. Na Web 2.0, a interatividade potencializa o crowdsourcing, que transforma o marketing: agora as marcas são construídas (ou destruídas…) coletivamente, com a interação entre os usuários na web.

Ilustração de crowdsourcing

Imagem ilustrando o crowdsourcing. (Fonte: Alpha Graphics)

Para essa transformação na área de mídias sociais, o ano de 2004 foi marcante. Nesse ano, surgiu o Orkut, que se tornou uma febre no Brasil. Quem não gostava de escrever “testimonials” (depoimentos) e deixar um “scrap” (recado) para os amigos no Orkut? Foi com essa plataforma que os brasileiros entraram no mundo das redes sociais.

No mesmo ano, foi criado também o Facebook, pelas mãos de Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin. Inicialmente usada apenas por alunos de Harvard, a rede social foi aberta ao público em geral em 2006. Logo o Facebook se tornou a rede social mais popular do planeta e um gigante do mundo dos negócios.

Mas Zuckerberg não deixou a rede social morrer, como aconteceu com o Orkut. Sempre de olho nos comportamentos e preferências dos usuários, a rede se adaptou constantemente para oferecer uma melhor experiência. O segredo, porém, foi não focar apenas nos usuários, mas também nas marcas que estão por lá. Por isso, o Facebook se tornou a primeira grande mídia social, cheia de oportunidades para as empresas se conectarem com os seus públicos.

As grandes mídias sociais

Como o maior expoente das mídias sociais, o Facebook dominou o mercado. O Instagram, criado em 2010, foi comprado pelo Facebook dois anos depois por um valor estimado em US$ 1 bilhão. O WhatsApp, criado em 2009, foi comprado em 2014 por US$ 16 bilhões.

O que não conseguiu comprar, o Facebook copiou. Foi o que aconteceu com o Snapchat, aplicativo de posts que duravam apenas 24h, criado em 2011. Sua principal funcionalidade foi replicada em todos os domínios do Facebook (o próprio Facebook, Instagram e WhatsApp), diminuindo a relevância do aplicativo que havia se tornado uma febre entre os jovens.

Embora o Facebook seja o gigante, existem outras mídias sociais fora do seu “guarda-chuva” que se destacam. Entre elas, estão o Twitter (de 2006), lançado como um microblog que permitia apenas publicações de 140 caracteres; o LinkedIn (de 2003), rede social focada no mercado de trabalho, que se encorpou ao longo dos anos; e o Pinterest (de 2010), que se assemelha a um quadro de inspirações para os usuários.

Grupos de redes sociais

Pessoas fazendo parte de um mesmo grupo. (Fonte: Impact)

Percebemos, assim, a dinâmica dessas plataformas. Uma rede social é tão melhor quanto mais usuários ela tenha. O benefício de participar de uma comunidade com muita gente é muito maior do que o de participar de um grupo pequeno. Por isso, há uma tendência de as redes sociais crescerem naturalmente, a partir de um certo ponto, e eventualmente se tornarem verdadeiros monopólios. O Facebook, com o maior número de usuários, é o grande exemplo disso atualmente.

Ao mesmo tempo, tudo é muito novo! E, como esta área tem atraído grandes somas de dinheiro, também é repleta de mudanças e inovações.

Então, quem trabalha nessa área precisa ficar sempre de olho nas tendências que estão surgindo, para aproveitar as melhores oportunidades.

Linha do tempo das mídias sociais

1995
Classmates.com
1997
Six Degrees
2002
Friendster
2003
LinkedIn, MySpace, hi5​
2004
Orkut, Facebook, Flickr​
2005
YouTube, Reddit
2006
Twitter
2008
GitHub (rede social de programadores)​
2009
WhatsApp, Foursquare
2010
Instagram, Pinterest​
2011
Snapchat, Google+, WeChat,Twitch
2012
Facebook compra Instagram​
2014
Facebook compra WhatsApp, Google fecha o Orkut
2016
TikTok, Microsoft compra LinkedIn​
2019
Encerramento do serviço do Google+

Ferramentas de mídias sociais: como elas ajudam no dia a dia do social media?

O mercado de mídias sociais não para. Como vimos, a inovação está sempre presente: uma plataforma pode surgir a qualquer momento, ser comprada por outra rede, adotar novas funcionalidades, assumir um novo layout ou oferecer novos formatos de mídia.

Assim como elas estão sempre em movimento, também é dinâmico o mercado de ferramentas para mídias sociais. Existem vários softwares criados para gerenciar as contas de uma empresa nas redes sociais, que se adaptam constantemente para atender as mudanças das plataformas.

Tecnologias sofisticadas

Com essas ferramentas, o trabalho nas mídias sociais se profissionaliza. Elas permitem fazer muito mais: responder mensagens e comentários com agilidade, agendar publicações com antecedência, publicar nos melhores horários, cruzar dados de diferentes contas e gerar relatórios integrados, por exemplo.

Para acompanhar a quantidade crescente de informações sendo postadas a todo instante pelos usuários, essas ferramentas cada vez mais adotam tecnologias de big data e inteligência artificial, que permitem o tratamento de quantidades imensas de informação de forma automática. Sua função é fazer as máquinas trabalharem sozinhas para otimizar o trabalho e oferecer uma melhor experiência aos usuários. Assim, as ferramentas oferecem também recursos sofisticados, como o acompanhamento da navegação de uma pessoa em várias redes sociais ou análises e cruzamentos de dados avançados.

Alguns exemplos de ferramentas bastante usadas são: Social Bakers, Sprout Social, HootSuite e Buffer. Todas elas permitem monitorar e gerenciar as mídias sociais de uma empresa em um só lugar. Mas existem também ferramentas para funcionalidades específicas, como edição de imagens ou geração de hashtags.

Ferramentas de mídias sociais

Ilustração das mídias sociais (Fonte: Travel Payouts Blog)

Objetivos

Com essas ferramentas, a intenção dos profissionais é ter mais resultados nas mídias sociais. Isso quer dizer mais alcance para as publicações e mais engajamento do público, mas significa especialmente mais objetivos de negócio alcançados.

É claro que é bom receber vários likes e comentários, bem como aumentar o número de seguidores. Mas mais importante ainda é que o negócio atinja os seus objetivos empresariais, como o aumento das vendas ou do reconhecimento de marca. É nisso, portanto, que os profissionais devem mirar.

Ética

Algumas vezes, as pessoas miram somente em likes, seguidores e comentários, e o fazem por meio de táticas fraudulentas. Há quem venda likes e comentários falsos e até mesmo usuários robôs, tudo apenas para inflar os números do perfil. Estas táticas não geram bons resultados para o negócio.

Não é por esse caminho, portanto, que o profissional deve seguir. O foco deve ser uma base de seguidores reais, que sejam admiradores da marca e potenciais clientes. Ou seja, pessoas que representem verdadeiras oportunidades de negócio.

É com essa postura que as mídias sociais e as ferramentas podem ajudar nas estratégias de marketing e trazer resultados efetivos para as marcas.

Mercado de trabalho em mídias sociais:
como é a carreira nessa área?

Então, gostou de conhecer mais sobre a área de mídias sociais? É importante saber agora se você se identifica com o mercado de trabalho nessa área.

A boa notícia é que a maioria das empresas já percebeu a importância das mídias sociais nas estratégias de marketing. Por isso, não faltam oportunidades no mercado, porque sempre há empresas em busca de profissionais que entendam dessa área.

Porém, a concorrência é grande. Muitas pessoas dizem que sabem mexer nas redes sociais, mas não têm conhecimento em marketing, especialmente no marketing digital, que é uma base necessária para os profissionais dessa área.

Portanto, você vai se diferenciar se tiver uma formação completa em mídias sociais, que englobe conhecimentos sobre marketing e comunicação. Mais adiante você vai saber sobre as possibilidades de cursos.

Áreas de atuação

Para ser um “social media” — nome que comumente se dá ao profissional de mídias sociais —, existem diversas possibilidades de colocação no mercado. Você pode ser empregado em empresas privadas, no setor de marketing ou comunicação, em agências de publicidade que tenham uma área digital ou em agências especializadas em marketing digital.

Dependendo do tamanho da empresa ou da agência, você pode assumir a gestão completa da área, o que envolve planejar as estratégias, fazer as publicações, produzir fotos e vídeos, monitorar o desempenho, gerar relatórios, mexer nas ferramentas, entre outras diversas atividades.

Caso a empresa tenha mais funcionários na área de mídias sociais, você pode assumir diferentes níveis hierárquicos (assistente, analista, supervisor, gerente, diretor) e se especializar em áreas como:

  • Gestão de comunidades;
  • Social ads (anúncios em mídias sociais);
  • Atendimento ao consumidor (SAC 2.0);
  • Produção de conteúdo;
  • Monitoramento;
  • Análise de dados.

Outra possibilidade bastante comum nessa área é trabalhar de forma autônoma. Como freelancer, você pode atender empresas, ONGs, candidatos políticos e outros profissionais autônomos. Nesse caso, é comum assumir a gestão completa das redes sociais dos clientes e, se necessário, terceirizar algumas demandas, como a produção de fotos e vídeos.

Profissional de mídias sociais trabalhando

Profissional de mídias sociais trabalhando (Fonte: Robert Half)

Faculdades e cursos de mídias sociais:
quais são as possibilidades?

Para se destacar no mercado de mídias sociais, é importante ter uma formação completa na área. Como dissemos, existem muitas pessoas que, apenas por saberem mexer nas redes sociais, entendem que podem trabalhar com isso.

Porém, um trabalho eficiente, que gere resultados efetivos, demanda conhecimentos em marketing e comunicação. E só uma formação na área pode proporcionar isso.

Cursos livres

Você pode começar fazendo cursos de mídias sociais, que são desenvolvidos por várias empresas e instituições de ensino do país, inclusive com opções a distância. Existem cursos de social media em geral, mas também em áreas específicas, como marketing no Instagram, métricas, ferramentas, ou ainda mídias sociais para arquitetos, advogados, corretores etc.

Esses cursos agregam valor ao currículo e trazem um conhecimento focado na área. Porém, somente uma formação de nível superior oferece um conhecimento completo, teórico e prático, e o diploma que você precisa para se destacar no mercado.

Graduação

Na graduação, você pode escolher um dos cursos relacionados à área de mídias sociais:

Muitos egressos desses cursos se direcionam para as mídias sociais, em diferentes tipos de organizações.

Pós-graduação

Com um diploma de nível superior, você pode ainda cursar uma pós-graduação. Existem, no Brasil, algumas opções de cursos de especialização ou MBA em marketing digital e em mídias sociais, em instituições reconhecidas. Assim, você vai ser um especialista na área, com uma formação completa!

Ilustração de analista fazendo monitoramento de mídias sociais

Ilustração de analista fazendo monitoramento de mídias sociais (Fonte: Salesforce)

Agora, você já pode pensar melhor se a área de mídias sociais tem a ver com você. Para trabalhar como social media, você precisa de organização para cumprir o calendário de publicações, de desenvoltura para interagir com os seguidores, de uma visão de negócio para traçar as estratégias e de capacidade analítica para trabalhar com dados.

Ah! E não basta gostar de mexer nas redes sociais, mas isso também é um ponto importante para quem quer trabalhar na área!

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